Prevenção do Alcoolismo II

14.  Há grupos de jovens, aos quais são atribuídos nomes, por  beberem muito!
Os grupos de jovens sobretudo, tem sempre nomes por exemplo: “teenagers”, que ingerem muitas bebidas alcoólicas, os quais têm mais dificuldade de memória recente. Estas são más notícias (e um sério aviso) para todos esses jovens que estudam. A informação que nos é dada, é que os adolescentes que bebem podem estar a expor-se aos efeitos tóxicos do álcool numa altura crítica das suas vidas, quando o cérebro ainda está em desenvolvimento. Segundo os investigadores, os jovens dependentes do álcool bebiam muito desde o início da sua adolescência. Esta fase da sua vida, é justamente muito importante no que respeita ao desenvolvimento cerebral.
15.    O consumo de álcool!
O consumo de álcool pela população mais jovem está a aumentar e as “bebedeiras”, “pifos”, “bezanas” aos fins de semana, ou mesmo à porta das escolas, são cada vez mais banais. Para já, o cenário não é dramático, mas a prevenção ganha cada vez mais importância. A partir do ano 2000 o consumo do álcool pelos jovens começou a aumentar dramaticamente e no ano 2010 é um problema diário. Os jovens que já experimentaram álcool, bem como, os consumidores regulares apresentão um perfil de afastamento em relação à família, à escola e ao convívio com os colegas em meio escolar. Simultaneamente, admitem envolver-se com maior frequência em situações de violência na escola, reconhecem consumir mais tabaco e outras drogas ilícitas e afirmam-se menos felizes, referindo igualmente com maior frequência sintomas de mau estar físico. O aumento dos actos de violência na escola surgem como, potenciais factores de risco para o aparecimento de hábitos alcoólicos.

  

16.  Alcoolismo na infância
A imagem de duas pequenas crianças alcoólicas sentadas na praia a beber é apenas uma parte do alcoolismo na infância, é um dos maiores problemas de saúde para as crianças. Ingerir álcool na infância é tão perigoso como ingerir um veneno, as lesões provocadas desencadeiam um processo ou fenómeno químico ou físico, que após a sua concretização num determinado sentido, não pode voltar ao estado normal. No entanto, são normalmente as famílias que dão bebidas alcoólicas a provar aos mais novos. A maior parte das crianças entrava em contacto com o álcool antes dos dois anos, com as chupetas de açúcar e aguardente. As bebidas brancas são tão tóxicas para as crianças como um veneno, em geral, ninguém deixa perto das crianças um produto tóxico, mas não têm tanta atenção, com as bebidas brancas. O facto é que para uma criança, ambas provocam lesões. O fígado das crianças não tem capacidade para eliminar o álcool, são os rins que fazem esse trabalho é como se trata de um processo lento, o álcool, até ser totalmente expelido (eliminado), anda em circulação e vai matando algumas células, principalmente, do sistema nervoso central. Esta dependência é acompanhada de distúrbios mentais, físicos, emocionais, sociais e económicos. Conhecem-se as consequências, mas como, em qualquer situação, as causas que conduzem ao consumo exagerado são múltiplas.


17.  O consumo de bebidas alcoólicas em Portugal
De acordo com os dados resultantes de transacções comerciais (Wdt 2005),Portugal ocupa o 8º lugar no ranking mundial de consumidores de álcool, com 9.5 litros de álcool puro por habitante. No entanto, fica por qualificar toda a produção caseira de vinho e aguardente que terá um impacto no aumento do consumo de álcool pelos portugueses e por conseguir, o aumento dos problemas relacionados.

18.  Bebidas não alcoólicas
A agua é a mais importante de todas as bebidas existentes e sem a qual não é possível viver. Diariamente cada pessoa perde dois litros a três litros de agua (pela urina, fezes, ar expirado e suor) que devem ser repostos. O leite é uma bebida alimentar muito importante pela sua riqueza em proteínas de elevado valor biológico, cálcio, fósforo e vitaminas. O seu consumo deve ser diário por toda a população. Os sumos de frutos são excelentes bebidas alimentares pela sua riqueza em vitaminas, sais minerais, agua e frutose. Constituem uma alternativa para pessoas que não gostam de consumir fruta. O chá, café, e a Coca-Cola incluem-se no grupo de bebidas em estimulantes e o seu consumo deve ser moderado.

19.  o impacto do álcool nas grávidas!
O abuso de álcool durante a gravidez pode trazer inúmeros problemas para a criança, incluindo hiperactividade, deficits de atenção, aprendizado e memoria. Diversos factores podem contribuir para o surgimento de problemas no feto: padrão de consumo de álcool, metabolismo materno, susceptibilidade genética, período da gestação em que o álcool foi consumido e vulnerabilidade das diferentes regiões cerebrais da criança. Actualmente sabe-se que os ricos para o feto aumentam com o nível de consumo e frequência de uso. A mais grave das consequências relacionadas ao consumo de álcool durante a gestão é a síndrome fetal alcoólica (SFA) que foi descrita pela primeira vez por Jones e Smith em 1973. A criança com SFA apresenta algumas anormalidades faciais  e exibe deficit  intelectual, problemas cognitivos e problemas comportamentais. Apesar de apresentar inúmeras limitações intelectuais, a criança com SFA apresenta boa performance nos testes de linguagem, mas ainda assim apresenta dificuldades nos testes de aritmética e em seu desenvolvimento sócio-emocional. Para que o diagnostico de síndrome fetal alcoólica seja feita é necessário que o paciente seja avaliado por um pediatra. Isto porque outras doenças que promovem atrasam no desenvolvimento neuropsicomotor da criança podem estar presentes ou se confundir com SFA. Não há uma abordagem terapêutica desenvolvida directamente para SFA. Complicações clínicas, tais como convulsões ou cardiologias,
requerem tratamentos específicos. O mesmo se aplica a presença de transtornos psiquiátricos associados. Alguns factores protectores contra complicações sociais e psicológicos já foram identificados como por exemplo:
·        Relacionamentos familiares estáveis;
·        Diagnostico da síndrome antes dos seis anos de idade;
·        Ausência de violência física;
·        Retina estável e imune a mudanças periódicas de residência ou cidade;
·        Ausência de privações sociais;
·        Presença de acompanhamento especializado;
O retardo mental, uma vez estabelecida sua gravidade, deve receber a atenção necessária em serviços especializados. Problemas motores, tais como incoordenação e deficits parecem ter boa resposta a tratamentos de fisioterapias. Não se deve, no entanto, abordar o problema de modo restrito. Medicar um transtorno psiquiátrico, cuidar de alterações oftalmológicas, procurar uma escola especial ou proporcionar a criança atendimento psicológico ou fisioterapias são fundamentais, mas somente eficazes se associados e concomitantes. Deve haver um plano de tratamento e comunicações consoante entre todos os profissionais e familiares envolvidos.

Alunos:Lidia Cardena
           Ruben Rodrigues